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Esta clareza de idéias aparece de forma evidente em seu discurso de abertura do Concílio – 11 de outubro de 1932. Em primeiro lugar o que marca é o seu espírito de otimismo. É radiante de alegria que ele anuncia esse momento novo para a Igreja. De forma explicita afirma tomar distância dos profetas da desventura que anunciam acontecimentos sempre infaustos. Em segundo lugar aparece a atitude fundamental que ele quer para o Concílio e que é devidamente acolhido pelos padres conciliares: a misericórdia. Nada de condenações e anátemas! Em seu lugar, uma serena apresentação das verdades da fé. Em terceiro lugar, o papa afirma que o Concílio terá um caráter eminentemente pastoral. A grande expectativa de João XXIII é que o Concílio torne a Igreja mais apta para dialogar e evangelizar o mundo contemporâneo. Em quarto lugar, aparece o desejo que o Concílio seja um marco no caminho de unidade entre as Igrejas cristãs. Em quinto lugar, o sonho que a Igreja que seja sempre companheira da humanidade, participando de suas alegrias e esperanças, mas também de seu sofrimento.

Se a fase da preparação foi surpreendente, não menos surpreendente foi a dinâmica de sua realização. Logo no primeiro dia os Padres Conciliares tomaram a direção do Concílio em mãos e gradualmente foram tomam as decisões necessárias para que o mesmo pudesse trazer para a Igreja esse ar de renovação desejado por João XXIII. Na exposição do Pe. Beozzo duas pessoas apareceram com destaque particular. O papa Paulo VI, que a partir da morte de seu antecessor, deu continuidade ao Concílio conduzindo com sabedoria e equilíbrio o árduo processo de discussão de idéias, elaboração e aprovação dos documentos conciliares. A outra pessoa é Dom Helder Câmara. Com grande sabedoria exerceu entre o episcopado brasileiro e latino americano, uma forte liderança que favoreceu o aprofundamento de idéias, uma postura de conjunto e a preparação para a fase seguinte: a implantação do Concílio na Igreja do Brasil.

Uma das coisas que chamou bastante a atenção foi o fato que os bispos brasileiros chegaram ao Concílio sem nenhum assessor teológico, mas imediatamente aproveitaram de grandes assessores que estavam em Roma “meio desempregados”, entre os quais Yves Congar e Henri De Lubac e Karl Rahner. A presença contínua desses e outros grandes teólogos – que na verdade haviam construído o suporte teológico para que o Concílio pudesse ter os frutos que teve – juntos ao episcopado brasileiro, contribuiu significativamente tanto na qualidade de participação dos bispos brasileiros no Concílio quanto para sua aplicação no retorno às suas Igrejas. O episcopado brasileiro foi o único que saiu de Roma com um Plano Pastoral de Conjunto. Isto favoreceu muito a positiva recepção do Concílio na Igreja do Brasil.

Estes são apenas uns pitacos de um terceiro dia extremamente rico para compreender nossa Igreja e tecer projeções para o futuro.

Aos parceiros na organização deste simpósio – Arquidiocese de Curitiba e CEPAT – e a todos os que trabalharam com grande dedicação e entusiasmo na organização dos mesmos, a todos os conferencistas e comunicadores, fica o MUITO OBRIGADO da Faculdade Vicentina.

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