Nesta segunda-feira (22 de janeiro), todo o time de profissionais da Faculdade Vicentina volta ao trabalho. 2018 promete ser um ano de muita reflexão sobre a realidade do país, o que exigirá discernimento, senso crítico e esperança. Por isso, para dar início a este período letivo, a equipe da FAVI relembra um dos ensinamentos que o Papa Francisco destacou durante as comemorações dos 400 anos do carisma vicentino: “Acolher não é apenas pôr-se a trabalhar, mas abandonar o que é meu”.

No Simpósio da Família Vicentina em Roma, na Itália, realizado em outubro do ano passado, o Papa desenvolveu este pensamento, falando sobre os três verbos que considera simples, mas muito ligados ao espírito vicentino. São eles: adorar, acolher e ir. O primeiro refere-se ao cultivo da vida interior. O segundo está relacionado à atitude de abrir espaço e estar disponível para alguém. E o terceiro tem a ver com o entusiasmo de fazer acontecer, de buscar o encontro com os outros que precisam.

Momentos antes da participação do Papa nas comemorações, o padre Tomas Mavric, Superior Geral da Congregação da Missão e das Filhas da Caridade, afirmou: “De um pequeno grão de mostarda em 1617, a Família Vicentina tornou-se agora uma frondosa árvore, composta por mais de 200 ramos (associações leigas, congregações de vida consagrada) com cerca de dois milhões de membros em 150 países”. E completou: “a Família Vicentina também é composta de homens e mulheres que, apesar de não pertencerem a um ramo particular, inspiram-se no exemplo de São Vicente de Paulo, para seguir seus passos no serviço dos pobres".

E com esta certeza de que todos podem contribuir para um mundo mais humano e justo, a FAVI dá as boas-vindas para seus alunos, professores e demais colaboradores.

Uma história baseada na caridade
O carisma vicentino foi iniciado em 1617, na Igreja de Chatillon, na França, quando Vicente de Paulo exortou os fiéis a ajudarem uma família pobre da paróquia. A família foi salva pela pronta resposta a este convite à ação e como resultado deste momento, Vicente compreendeu que a caridade para ser efetiva devia também estar bem organizada, um evento que tem mudado o mundo nos últimos 400 anos.

Com informações do Instituto Humanitas Unisinos, do portal Vatican Insider e da Associação São Vicente de Paulo.